sábado, 10 de agosto de 2013

[DESCOBERTA]

Tanta coisa em mim
nasceu pra ser poema.
Essa saudade que eu tenho
dos anos sessenta que nem vivi
do meu avô preto que não conheci
do próximo destino onde vou ir.

Eu nem acredito de ver,
eu nem creio crescer
em mim a vontade de também ser versos
mas canto quando ninguém vê
no meu canto, enquadrada
querendo secretamente que os meus anseios ecoem
que a minha voz vá longe
junto com essa saudade

mas vá  e volte pra mim.

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