Caminho com
dificuldade. Você vê que esforço faço pra me levar adiante. Mesmo assim, sempre
erro no auge do meu cuidado. Então descuido sem desespero. Sem exagero no
destoque, no despensamento. E despensando vejo a vida como ela é. Inofensiva de
tantos ângulos, cíclica em tantos pontos, frágil em tantos porquês. A vida
fluida, fria, oca. Você me vê insistindo viver assim e me vê louca. Penso: você
tem um recalque nos olhos que sempre te faz olhar mesma coisa; e eu uma falha
na idéia que sempre me joga no mesmo erro – sem que eu sequer me mexa. Imperfeitos
que somos, deuses de nossos desejos, não nos afastemos muito. De mãos dadas,
vamos sair pra ver o sol.
eu sempre venho, sento, leio, engulo o café e a lágrima.
ResponderExcluirhoje me tocou de um jeito muito particular. acho que sou essa louca desajeitada, com mais dúvidas que dívidas, ainda assim, devendo a mim mesma mais banhos de sol.
eu to doida pra ler teu livro, já peguei o link com o gabriel, pra comprar.
saudade de tu.
beijo
quel,. que lindo esse recado escondido em um post antigo, tal qual um bilhete querido dobrado no meio de papéis menos importantes. obrigada pelas visitas, e pela torcida, cuja energia chega aqui - com cheirinho mesmo de café - intacta na sua força e infalível no caminho que desenha no meu destino. beijos enormes, com saudades também.
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