segunda-feira, 21 de abril de 2014

[TEMPO PERDIDO]


Faz tempo não faço um poema.
Faz tempo não proseio
como poderia,
como pradaria.
Como prosa ria
quem ri
amena.

Não sei por onde começar,
que rimas combinar;
em que
e quem pensar,
com redondilhas menores -
para ouvidos melhores
aguçar.

Passo a mão na inspiração,
jamais a perna
pra que eu não a perca e ela não me deixe
no desleixe de não sentar:
papel, caneta  e solidão.

Faço
versinhos ingratos,
já não me saem baratos;

mas selam a vontade de então.

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