Faz tempo
não faço um poema.
Faz tempo
não proseio
como poderia,
como
pradaria.
Como prosa
ria
quem ri
amena.
Não sei por
onde começar,
que rimas
combinar;
em que
e quem
pensar,
com redondilhas
menores -
para ouvidos
melhores
aguçar.
Passo a mão
na inspiração,
jamais a
perna
pra que eu
não a perca e ela não me deixe
no desleixe
de não sentar:
papel,
caneta e solidão.
Faço
versinhos
ingratos,
já não me
saem baratos;
mas selam a
vontade de então.
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