Na
fotografia que fiz, olhava o filho. O filho solto, imponente, pequeno diante das
árvores, das montanhas longínquas, dos passantes e do batente de onde desceram
para caminhar. No papel, o filho parado. Pose de herói de mãos empunhadas. O
contemplava crescendo. A vida vendo. Nada
demais fazia além de estar no seu lugar no mundo. Desligou-se dali. Mascava um
chiclete que não lhe deixava costurar memórias e sentimentos. Do filho pro
nada. Num ponto fixo descansava o olhar e se via menino. Tudo e nada havia
mudado. Se vira o menino: Pai. Oi. Até onde vai o mar?
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