Agora
nasceu para ser sorte. Para pairar no meu norte me acalmando o coração. Se
desenrola na frente dos meus graus corretivos que não me deixam perder a cena –
pequena, complexa, nobre. Agora já é, agora não dá mais, agora agorinha eu sei.
Presente pra mim, impossível de transpor, difícil de ver através. Me situando
no meu lugar no mundo. Me fazendo respirar mais fundo antes do meu próximo pulo
de um lugar mais alto. Na confusão do agora descanso. Na incerteza de agora
pulo. Indo, vindo, tecendo a minha existência da matéria de que sou feito e do
que estou vivo. Há o amor me apontando para o lado certo. Há a dor para
equilibrar a balança. E na dança de mudar para ser parte do novo, me movo,
renovo, escolho não me cansar.
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